quinta-feira, 6 de maio de 2010

Paredes

Dias e noites se passam e continuo precisando de ar.
Saio para a rua, mas o ar não aparece.
O vento sopra as folhas das árvores, faz redemoinhos de folhas secas.
Mas não é o suficiente. Algo sufoca.
Ignoro o ar gélido.
Tiro a camisa.
Respiro.
Não me basta.
A sensação de sufocamento persiste.
Não é física.
E o ar, talvez seja uma metáfora.
Volto para a casa com a sensação que pode existir um ar melhor a ser respirado.
Talvez seja o ar que circula entre as 4 paredes do meu quarto.

Um comentário:

  1. Prefiro o ar poluído com vida ao ar puro sem vida, embora o ar de 4 paredes me agrada muito.

    Bela casa!

    Beijos!

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