O amanhã respira ofegante e vaidoso.
Polui ar respirado pelas pessoas que gemem.
O corpo levita, sorrateiro.
Por entre prédios, muros, apartamentos.
Cinzas.
O pior parece prestes a vir, se engolfando por entre as frestas.
Calma.
Talvez o pior dos sentimentos agora.
Os pés cravados no chão.
Mórbidos.
Não existem mais profecias no asfalto molhado.
Sina.
Quando a dor perde o sentido.
Vislumbramos atônitos,
A chegada do fim.
Apáticos.
sábado, 24 de abril de 2010
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Sua escrita é forte
ResponderExcluire impactante,
quem precisa de um chá agora, sou eu!
Bem vindo!